É, mais uma vez aqui para reafirmar essa sensação que me aflige em ser estranho, um alien. Esses dias escrevi uma crônica relatando minha experiência com uma garota fã de João Bosco & Vinicius e eu os confundindo com o João Bosco (do Papel Machê) e com o Vinicius (de Moraes).
Depois de feita a crônica decidi fazê-la circular, não sem antes ficar esperando a reação dos que a liam. Que graça teria não ter esse “feed back”? Pois bem, mais uma vez me reafirmei como o alien que sou. Teve uma pessoa que logo de início já disse:
- Nossa, não conheço nenhuma dessas bandas que citou aqui!
- Ah, mas minha intenção nem é de criticar que não as conhecem. Na verdade é uma autocrítica em relação a minha ignorância em não saber o que está fazendo sucesso hoje.
Outra pessoa fez pior, quando chegou na parte em que a garota pergunta se eu tinha João Bosco & Vinicius a leitora gritou: “- Aaaii, adooooro eles!!!”
Pronto, pensei, acho melhor tomar a crônica das mãos dela antes que ela chegue ao final e fique constrangida por também não conhecer os meus João Bosco e Vinicius.
Tarde demais, ela se entusiasmou tanto que foi lendo e cantarolando a malfadada música que cito na crônica: “...não era para você se apaixonar...” e eu me desesperando, suando frio e torcendo para ela desistir da leitura. E foi até o final. Claro que fiz de conta que não percebi, mas percebi! Agora tenho que tomar cuidado para que ela não leia esta crônica, ou será outro constrangimento.
Como é engraçada a reação das pessoas. No fim quase que não me sinto tão alien assim. Teve uma que pouco se importou com meu relato decepcionante musical, estava mais interessada em saber quem era a garota que coloquei no carro. E ficou insistindo para que contasse quem era.
- Me diz quem foi! – quase me pondo uma arma na fronte para revelar um nome.
- Mas nem eu lembro mais o nome da garota!
- Sabe sim, você que não quer contar.
- Encontro de balada, não é ninguém conhecida. Nunca mais vi a pessoa!
- Ah, acho que sei quem é! É a fulana, né?!
- Claro que não! Tô falando que nem me lembro o nome da garota. – Frustrado por perceber que pouco importou a minha crônica, o que importava mesmo era com quem eu estava saindo. Tá aí, vou escrever uma biografia!
Enfim, acho que tem vários aliens por aqui, talvez de planetas diferentes, mas ainda assim aliens.
Quem sabe um dia consigo reunir alguns espécimes do mesmo planeta, consertamos nossa nave e voltamos felizes ao nosso planeta ao som de Nina Simone, David Bowie, Caetano Veloso, Peter Gabriel e todos esses sons que não posso ouvir sem antes ver alguém torcer o nariz.
Depois de feita a crônica decidi fazê-la circular, não sem antes ficar esperando a reação dos que a liam. Que graça teria não ter esse “feed back”? Pois bem, mais uma vez me reafirmei como o alien que sou. Teve uma pessoa que logo de início já disse:
- Nossa, não conheço nenhuma dessas bandas que citou aqui!
- Ah, mas minha intenção nem é de criticar que não as conhecem. Na verdade é uma autocrítica em relação a minha ignorância em não saber o que está fazendo sucesso hoje.
Outra pessoa fez pior, quando chegou na parte em que a garota pergunta se eu tinha João Bosco & Vinicius a leitora gritou: “- Aaaii, adooooro eles!!!”
Pronto, pensei, acho melhor tomar a crônica das mãos dela antes que ela chegue ao final e fique constrangida por também não conhecer os meus João Bosco e Vinicius.
Tarde demais, ela se entusiasmou tanto que foi lendo e cantarolando a malfadada música que cito na crônica: “...não era para você se apaixonar...” e eu me desesperando, suando frio e torcendo para ela desistir da leitura. E foi até o final. Claro que fiz de conta que não percebi, mas percebi! Agora tenho que tomar cuidado para que ela não leia esta crônica, ou será outro constrangimento.
Como é engraçada a reação das pessoas. No fim quase que não me sinto tão alien assim. Teve uma que pouco se importou com meu relato decepcionante musical, estava mais interessada em saber quem era a garota que coloquei no carro. E ficou insistindo para que contasse quem era.
- Me diz quem foi! – quase me pondo uma arma na fronte para revelar um nome.
- Mas nem eu lembro mais o nome da garota!
- Sabe sim, você que não quer contar.
- Encontro de balada, não é ninguém conhecida. Nunca mais vi a pessoa!
- Ah, acho que sei quem é! É a fulana, né?!
- Claro que não! Tô falando que nem me lembro o nome da garota. – Frustrado por perceber que pouco importou a minha crônica, o que importava mesmo era com quem eu estava saindo. Tá aí, vou escrever uma biografia!
Enfim, acho que tem vários aliens por aqui, talvez de planetas diferentes, mas ainda assim aliens.
Quem sabe um dia consigo reunir alguns espécimes do mesmo planeta, consertamos nossa nave e voltamos felizes ao nosso planeta ao som de Nina Simone, David Bowie, Caetano Veloso, Peter Gabriel e todos esses sons que não posso ouvir sem antes ver alguém torcer o nariz.